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A expectativa é que o recurso seja liberado ainda neste semestre e a licitação lançada este ano. Após a liberação e feito todo o processo licitatório, que dura em média 120 dias, a previsão é que a obra seja concluída em um ano. A construção da primeira etapa custou R$ 16 milhões e durou dois anos. “Até porque vai ser uma intervenção bem menor que a Orla 1, não só no seu trecho, mas como também a questão da largura da intervenção é bem menor”, explica o superintendente do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU), Márcio Puga

A nova etapa terá em torno de 600 metros de extensão e mais de 6,6 mil m² de área de intervenção, iniciando na Praça do Porto e seguindo até o antigo Cais do Porto, espaço que contará com teatro, mirante, um elevador panorâmico e painéis solares. A obra também prevê a construção de uma passarela sobre a Ponte Júlio Muller, no local onde hoje está instalado o arco de entrada da cidade. Dos R$ 7 milhões previstos para a obra como um todo, R$ 3 milhões devem ser aplicados nessa passarela.

O projeto prevê, ainda, calçadão às margens do rio seguindo o mesmo modelo da primeira etapa, ciclovia, área de bosque, trechos cobertos com lona tensionada, estátua de alguma personalidade cuiabana, estacionamento e até mesmo uma estação para o sonhado Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad), que inclui todo o levantamento da flora e fauna da região, já foi feito.

Com relação aos imóveis localizados naquela região, Puga explica que a área pertence à União. A prefeitura fez um pedido de cessão de uso do espaço e já conta com um parecer favorável da secretaria de patrimônio da União e da Advocacia Geral da União (AGU). “E agora já está na fase de elaboração da minuta de cessão para ser assinada pelo prefeito e pelo governo federal”, cita Puga.

Orla 1

As obras da primeira etapa começaram em janeiro de 2014 e foram concluídas em dezembro de 2016. A Orla possui 1,3 km de extensão e conta com restaurantes e bares. Dos R$ 16 milhões gastos, aproximadamente R$ 7 milhões foram obtidos por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o mercado Atacadão. O restante foi dinheiro da prefeitura.

A revitalização do Museu do Rio, localizado no bairro Porto, também fez parte da revitalização do local. As adequações receberam recursos do Ministério do Turismo e da Caixa Econômica Federal, com contrapartida da prefeitura. O valor total foi de R$ 291,3 mil.

Tentativas

A revitalização da Orla do Porto está em pauta há várias gestões. Em 2008, quando o prefeito era Wilson Santos (PSDB), O 2 Plano Diretor do município já continha projetos do IPDU para o Cais do Porto, que se transformaria em um complexo turístico.

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 Estacionamento com acesso a 53 carros está no projeto da prefeitura conforme mostra mapa acima, além de ciclovia e até uma estação do sonhado VLT