Comercialização da safrinha de milho de 2024 no centro-sul atinge 23,3%
Índice fica abaixo da média dos últimos cinco anos, aponta safras & mercado
A comercialização da safrinha de milho para 2024 no Centro-Sul do Brasil alcançou 23,3% da produção estimada, que é de 86,628 milhões de toneladas, conforme relatório da Safras & Mercado. O número indica um atraso em relação ao ano passado, quando a comercialização da safrinha de 2023 já havia atingido 24,6% da produção prevista, de 99,098 milhões de toneladas. Além disso, está bem abaixo da média de comercialização para o período nos últimos cinco anos, que é de 31,5%.
Quando analisados por região, os índices de comercialização da safrinha variam significativamente. No Paraná, a comercialização atinge apenas 6,1%. Já em São Paulo, o percentual é de 2,3%. Mato Grosso do Sul registra 20,8%, enquanto Goiás e Distrito Federal marcam 19,6%. Em Minas Gerais, o número é de 3,3%, e Mato Grosso lidera com 34,3%.
Na região do Matopiba, que compreende os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a comercialização da safrinha de 2024 atinge 17,9% da produção esperada, que é de 7,049 milhões de toneladas. Esse resultado também está significativamente abaixo do desempenho do ano passado, quando a comercialização da safrinha de 2023 havia atingido 38% da produção total, de 7,571 milhões de toneladas de milho.
Especificamente, a comercialização no Matopiba atinge 12,3% na Bahia, 14,6% no Maranhão, 14,4% no Piauí, e 27,9% no Tocantins.
Esses números indicam um ritmo mais lento de comercialização da safra de milho para 2024 em comparação com anos anteriores. O mercado permanece atento a fatores que podem estar influenciando essa lentidão, como questões climáticas, variações nos preços do milho, e a dinâmica da oferta e demanda no mercado agrícola.
