25 de abril de 2024 - 01:00

Cultura

Novo longa de André Ristum

Novo longa de André Ristum, A VOZ DO SILÊNCIO,

abre a Mostra Competitiva do 46º Festival de Cinema de Gramado

Marieta Severo, Claudio Jaborandy, Stephanie de Jongh, Ricardo Merkin, Arlindo Lopes e Nicola Siri estarão presentes na sessão do dia 17 de agosto, sexta-feira, às 20h30, no Palácio dos Festivais

 A Voz do Silêncio baseia-se em experiências reais da vida do diretor. No filme, um olhar atento varre a cidade grande e suas pessoas anônimas, que vivem em tensão pela sobrevivência, resignados com seus próprios destinos. Um eclipse lunar pontua as mudanças nas vidas dessas pessoas, que compõem um mosaico da cidade.

 

Segundo o diretor André Ristum, "a vida, sob vários aspectos, é a grande protagonista de A voz do Silêncio. O filme usa uma estrutura montada em cima de várias personagens, entrelaçando suas histórias ao longo da narrativa, e tem como foco as relações humanas sob a influência exercida pela cidade grande, considerando sempre o núcleo familiar como eixo central. Na montagem, planos longos permitem uma observação mais profunda das relações, possibilitando o desenvolvimento do trabalho dos atores e a consistência dos personagens. A música não entra para pontuar emoções ou situações, mas apenas faz parte da vida das pessoas na grande metrópole. O longa não pretende trazer conclusões, mas aponta caminhos para abrir uma discussão sobre os valores existentes na sociedade atual".

 

A Voz do Silêncio fez sua estreia na competição oficial do Festival de Málaga 2018 e abriu o Festival de Tucuman, na Argentina, onde foi lançado comercialmente em junho. O filme entra em cartaz nos cinemas brasileiros em novembro deste ano.

 


A VOZ DO SILÊNCIO

Brasil | SP, 2018, 98 min, ficção

 

Direção | Roteiro: André Ristum

Produtores: Pablo Torrecillas, Rodrigo Castellar, André Ristum

Coprodutores: Juan Pablo Gugliotta, Nathalia Videla Peña e Alejandro Israel

Produção: Sombumbo, TC Filmes, Ajimolido Srl e Movimiento Audiovisual

 

Colaboração no roteiro: Marco Dutra

Diretor de Fotografia: Hélcio Alemão Nagamine

Diretora de Arte: Daniela Vilela

Figurino: Rocio Moure

Montagem: Gustavo Giani

Música Original: Patrick de Jongh

 

Elenco: Marieta Severo, Ricardo Merkin, Arlindo Lopes, Claudio Jaborandy, Stephanie de Jongh, Marat Descartes, Tássia Cabanas, Nicola Siri, Marina Glezer.

Apresentando: Enzo Barone

Participação Especial: Milhem Cortaz e Augusto Madeira.

 

Distribuição: Imovision


 

Sobre o diretor | André Ristum

André Ristum começou a trabalhar com Cinema em 1991. Trabalhou como assistente de Direção em vários filmes, entre os quais Beleza Roubada (1995), de Bernardo Bertolucci. Estudou cinema na NYU-SCE em 1997. Desde 1998 dirigiu vários projetos premiados, entre os quais os curtas-metragens De Glauber para Jirges, selecionado para o Festival de Veneza de 2005, e 14 Bis, curta que celebra o centenário do primeiro voo da história da aviação. Em 2004 lançou seu primeiro documentário Tempo de Resistência (2004) e em 2011 lançou Meu País, seu primeiro longa-metragem de ficção, que recebeu seis prêmios no Festival de Brasília e foi escolhido como melhor filme do ano no prêmio SESI-Fiesp 2012. Em 2016 lançou seu segundo longa de ficção,O outro lado do paraíso, que participou e foi premiado em vários festivais no Brasil e no mundo, como Guadalajara, Lima, Havana, Trieste, Lleida, Santander, Gramado e Rio de Janeiro. A Voz do Silêncio é seu terceiro longa de ficção

 

Sobre a atriz | Marieta Severo

Marieta Severo é uma grande atriz brasileira de cinema, teatro e televisão. Iniciou o curso de teatro do Tablado aos 16 anos, com Maria Clara Machado. Estreou ao mesmo tempo em cinema, no filme Society em Baby Doll, e também no teatro, com a peça Feitiços de Salém. Aos 19 anos, integrou o elenco da novela O Sheik de Agadir, na recem inaugurada TV Globo. Atuou no filmeTodas as Mulheres do Mundo e estrelou o musical Roda Viva, de Chico Buarque, com quem foi casada por mais de 30 anos. Após um auto-exílio na Itália, durante os anos de chumbo no Brasil, o casal volta ao país no final dos anos 1970 e Marieta participa da novela de E nós, aonde vamos?, exibida pela extinta Tupi. Afastou-se por um tempo da profissão para se dedicar às três filhas e aos projetos de cinema e teatro. Em 1978 atuou no longa Chuvas de Verão e na peça Ópera do Malandro, e, no ano seguinte no longa Bye Bye Brasil.

Voltou à TV Globo na minissérie Bandidos da Falange, participou do elenco da novela Champagne e protagonizou Vereda Tropical. Fez grande sucesso como a ex-mulher do costureiro Ariclenes, na novela Ti Ti Ti .

Em 1986, foi homenageada no Festival de Gramado pela atuação nos filmes O Homem da Capa Pretacom licença, eu vou à luta e Sonho sem fim.

Participou do seriado Tarcísio & Glória, encarnou a nobre Madeleine de Que Rei Sou Eu? e foi a antagonista da novela Deus nos Acuda. Também fez parte do elenco em alguns episódios da série A Comédia da Vida Privada. Em 1995, foi protagonista do filme Carlota Joaquina, Princesa do Brazil, um marco da retomada do cinema brasileiro e, em 2000, voltou à TV na novelaLaços de Família, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz pela Associação Paulista de Críticos de Arte. De 2001 a 2014, trabalhou no seriado A Grande Família, a dona-de-casa Dona Nenê, ao lado de Marco Nanini.

Em 2002, a atriz recebeu o prêmio Oscarito, pelos 37 anos de carreira dedicados ao cinema brasileiro e mais de 30 filmes no currículo. No mesmo ano atuou no longa As Três Marias; e, em 2004, filmou Cazuza - O Tempo Não Para e A Dona da História. No ano seguinte, ao lado da amiga Andréa Beltrão, inaugurou o Teatro Poeira, em Botafogo, Rio. Em 2007, as duas atrizes estrearam o espetáculo As Centenárias e, no mesmo ano, estavam na versão cinematográfica de A Grande Família. No teatro, com mais de 40 anos de palco, foi premiada duas vezes com os prêmios Mambembe e Molière, e uma vez com o Prêmio Shell.

Em 2015, voltou às novelas para interpretar a cafetina Fanny Richard em Verdades Secretas, e, por sua atuação, vence o Prêmio Extra de Televisão. Ano passado voltou ao horário nobre, interpretando Sophia, a matriarca autoritária e grande vilã em O Outro Lado do Paraíso.

 

Sobre o ator | Ricardo Merkin

O argentino Ricardo Merkin, é um conhecido e premiado ator de cinema, teatro e televisão, em seu país. Filmou com grandes diretores como Eliseu Subiela (Rehén de Ilusiones); Ana Katz (Los Marziano); Francis Ford Coppola (Tetro); Daniel Burman (Um Crisantemo estalla em cinco esquinas); Luiz Puenzo (La Peste); Esteban Sapir (La Antena); Lucrecia Martel (Zama); Julia Murat (Historias que só existem quando lembradas) e muitos outros.

Atuou em mais de 30 peças de teatro e realizou muitos trabalhos para a TV, na Argentina.

 

Sobre a atriz | Stephanie de Jongh

Depois de começar sua carreira no teatro e na televisão na cidade de Brasília, a cantora e atriz Stephanie de Jongh participou dos filmes Um Assalto de Fé, de Cibele Amaral, Meu País e O Outro Lado do Paraíso, ambos do diretor André Ristum, e Quanto Basta do diretor italiano Francesco Falaschi, filme ainda inédito no Brasil. Atualmente, Stephanie mora em Lisboa, Portugal, aonde desenvolve uma carreira trabalhando com vinhos, já que também tem formação de sommeliere.

 

Sobre o ator | Arlindo Lopes

Arlindo Lopes estreou profissionalmente no teatro em 1999, na montagem de Um Homem Chamado Shakespeare, com direção de Bárbara Heliodora. Participou de montagens marcantes como Laranja MecânicaTrainspottingAlice através do EspelhoMarat-Sade, o musical Cauby! Cauby! e O Jardim Secreto. Foi um dos produtores dos espetáculos A Ver Estrelas e Ensina-me a Viver, no qual atuou ao lado da atriz Glória Menezes. A peça fez grande sucesso de público em todo o país e recebeu o Prêmio APTR de Melhor Produção de 2008, vencendo nas categorias de Melhor Espetáculo Drama, Melhor Ator Drama, Melhor Atriz Drama e Melhor Diretor, para João Falcão. Em 2015 fez a sua estreia como diretor do musical infantil As Aventuras do Menino Iogue, vencendo os prêmios de Direção, Adaptação, Atriz Coadjuvante, Ator Coadjuvante, Luz, Design de Som, Visagismo, Direção Musical e Direção de Movimento.

Sua estreia na TV foi num episódio do programa Brava Gente e, em seguida participou das novelas, Sabor da Paixão, Da Cor do PecadoGeração BrasilA Lei do Amor e dos programas A Grande FamíliaA DiaristaFaça Sua História, Do Amor, Adorável Psicose e da minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes.

Em cinema, participou do longa-metragem Cazuza - O Tempo não para e do telefilme Nascemos para Cantar - Chitãozinho e Xororó, com direção de André Ristum. Atuou no filme portuguêsMulheres de Leonel Vieira, e nos brasileiros O Beijo no Asfalto e Berenice Procura.

 

Sobre o ator | Cláudio Jaborandy

Cláudio Jaborandy é um ator brasileiro, radicado no Ceará. Cláudio nasceu em Recife, mas se considera cearense: "fui criado no Ceará. Sou cearense".Cláudio atua em cinema, teatro e televisão, mas sua carreira iniciou-se no teatro. Formou-se em 1987 no curso de arte dramática da Universidade Federal do Ceará. Em 1998, fez o curso profissional de vídeo-cine-tv na Escuela d'Alts Estudis de la Imatge i el Disseny (Idep), em Barcelona, Espanha.

Atuando principalmente no cinema, recebeu prêmios como melhor ator nos principais festivais dedicados ao cinema brasileiro, como o Cine-Ceará, Festival de Recife e Festival de Brasília, por atuações tanto em curtas como em longas-metragens. Participou de filmes como Latitude Zero (Toni Venturi), O Caminho das Nuvens (Vicente Amorim), O céu de Suely (Karim Ainouz), A casa de Alice (Chico Teixeira), Gonzaga de pai para filho (Breno Silveira), A história da eternidade (Camilo Cavalcanti), Nise, o coração da loucura (Roberto Berliner), Entre irmãs (Breno Silveira), entre tantos outros.

 

Sobre a atriz | Tassia Cabanas

Atriz, bailarina e cantora, formada pelo teatro-escola Célia Helena, Tassia tem dentre seus últimos trabalhos os espetáculos Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, dirigido por Miguel Falabella; Broadway in Concert, dirigido por Fernanda Chamma; e Let's just kiss and say goodbye, de Elisa Ohtake. Como bailarina, possui especialização em Jazz e Dança Contemporânea, com estudos na Europa, EUA e São Paulo passando por nomes como Elisa Ohtake, Kátia Rocha, Kátia Barros e Tati Sanchis, com quem firmou muitas parcerias com a Disney. Na voz, teve como grande mestre o Maestro Marconi Araújo. Possui um projeto paralelo de músicas autorais e Jazz, fazendo shows freqüentemente na noite paulistana.

 

Sobre o ator | Marat Descartes

O paulista Marat Descartes estudou Letras na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), da USP e teatro na Escola de Artes Dramáticas da USP. Atuou em mais de 30 espetáculos, com destaque para Aldeotas e Primeiro Amor - baseada em obra do dramaturgo Samuel Beckett , recebendo, por este trabalho, o Prêmio Shell de Melhor Ator.

Estreou na TV na série O Cego e o Louco, exibida na TV Cultura. Trabalhou em produções da Rede Globo, como a minissérie Maysa - Quando Fala o Coração, a série policial Força-Tarefa , a novela A vida da gente e a microssérie O Tempo e o Vento. No cinema, Marat estreou no curta-metragem Um Ramo, de Marco Dutra. Em sua carreira no cinema, Marat participou de diversas produções, entre elas, Proibido FumarOs InquilinosTrabalhar Cansa2 CoelhosSuper NadaQuando Eu Era Vivo e Até que a Casa Caia.

 

Sobre a atriz | Marina Glezer

Argentina nascida no Brasil, Marina Glezer tem longa carreira na TV e no cinema argentinos. Atuou em Avenida Brasil, novela de Emanuel Carneiro exibida pela TV Globo, como a irmã da personagem Nina, interpretada pela atriz Débora Falabella. Fez Diários de Motocicleta, com Walter Salles, onde interpretou uma das irmãs de Che Guevara. Bastante conhecida naquele país, onde mora, Marina participou de muitas séries e minisséries de televisão e atuou nos filmes El Polaquito (Juan Carlos Desanzo), Estrella Del Sur (Luis Nieto), Mecanica Popular (Alejandro Agresti) e A Janela (Carlos Sorin) entre tantos outros.

 

Sobre o ator | Nicola Siri

Nicola Siri é um ator ítalo-brasileiro, filho de pai italiano e mãe brasileira. Na Itália, participou de produções para a TV e para o cinema, como Ormai é fatta! , Una vita non violenta e Emma sono Io. No Brasil, participou das novelas Mulheres Apaixonadas (Globo), Os Ricos Também Choram (SBT), Belíssima (Globo), e, mais recentemente, Vidas Opostas, Amor e Intrigas e Poder Paralelo (as três da Record), além da série Sem Volta, na mesma emissora. No cinema brasileiro, Nicola estreou em Subterrâneos (2004), e em seguida fez Diário de um Novo Mundo (2005),Mulheres Sexo Verdades Mentiras (2008), Valsa para Bruno Stein (2007), A Casa Elétrica (2010) e Meu País (2011). Está também no elenco dos curtas De Glauber para Jirges, baseado na troca de cartas entre Glauber Rocha e Jirges Ristum, e 14 Bis, sobre a história de Santos Dumont, ambos do diretor André Ristum.

 

Sobre a Distribuidora | Imovision

Distribuidora presente no Brasil há mais de 25 anos, a Imovision vem se consolidando como uma das maiores incentivadoras do melhor cinema, tendo lançado mais de 300 filmes no Brasil.

A distribuidora tem em seu catálogo realizações de consagrados diretores internacionais e nacionais, e filmes premiados nos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, como Cannes, Veneza, Toronto e Berlim. Mantendo seu foco em títulos de qualidade, a Imovision foi a responsável por introduzir no Brasil cinematografias raras e movimentos internacionais expressivos, como o Movimento Dogma 95 e o cinema iraniano.

 

 


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