19 de abril de 2024 - 22:19

Saúde

27/07/2018 13:35

Qualidade do ar

Calor, umidade baixa, fumaça e inúmeros focos de incêndio comprometem a qualidade do ar em Mato Grosso, segundo especialistas. Em cinco municípios do estado, o ar já é considerado inadequado para a saúde, de acordo com os padrões estabelecidos pela organização mundial da saúde (OMS).

Além de Cuiabá, várzea grande, na região metropolitana da capital, Rondonópolis, Sinop e Barra do Garças também estão com a qualidade do ar comprometida.

A população sente no corpo os efeitos do ar inadequado. A diarista Cristiane Santos diz que o filho de quatro meses tem sofrido.

“Ele fica irritado, não dorme direito, tem pouco apetite e, por causa dele, também não fico bem”, contou.

Outro fator que contribui para a má qualidade do ar é a liberação de monóxido de carbono pelos veículos que circulam nas ruas das cidades. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), a frota mato-grossense aumentou quase 60% nos últimos quatro anos.

Segundo a OMS para que ser considerado bom é preciso que haja menos de 25 microgramas de poluente por metro cúbico de ar.

De acordo com registros do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nos últimos dias, são registrados mais de 200 microgramas de poluentes por metro cúbico em Cuiabá.

O climatologista da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rodrigo Marques explica que a situação pode se agravar em razão dos focos de queimadas ocorridos nesta época do ano, em Mato Grosso.

“Temos que considerar que estamos em um período de tempo seco e que tende a aumentar os focos de calor, consequentemente baixa qualidade do ar”, explicou.

TVCA


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