19 de março de 2024 - 00:00

Saúde

28/11/2018 11:06

Diagnóstico precoce aumenta chance de cura do câncer de próstata

Doença acomete principalmente homens a partir dos 55 anos, que devem fazer acompanhamento médico anual

Mais de 68 mil casos da doença foram diagnosticados neste ano - Foto: Arquivo/Agência Brasil

Segundo tipo que mais acomete os homens brasileiros, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata tem na prevenção e no acompanhamento médico anual suas duas maiores chances de cura.

Neste ano, já foram registrados 68,2 mil casos, que levaram à morte 13,7 mil pacientes. Dados do Inca mostram que cerca de 90% das pessoas diagnosticadas tinham pelo menos 50 anos. Em quase 75% dos registros, a doença se desenvolve em homens com mais de 65 anos.

Exames

"O ideal é fazer o diagnóstico precoce e tratar doença assim que aparecer. Esse é o grande diferencial para a cura", afirmou o oncologista Arnaldo Fazoli. O câncer se manifesta com o aumento de tamanho da próstata, uma glândula que fica abaixo da bexiga e envolve a uretra.

 

Considerada uma doença da terceira idade, este tipo de câncer tem no avanço dos anos um fator de risco. Dois exames são realizados no rastreamento da doença: o toque retal e o PSA - teste sanguíneo que indica alterações na próstata.

Exercícios

Realizar o acompanhamento médico anual a partir dos 50 anos é a principal recomendação para evitar a doença. O profissional de saúde vai indicar se há a necessidade de realizar exames e quais os procedimentos ideais para cada caso. "Isso para evitar tratamento desnecessário", disse Fazoli.

Manter uma dieta balanceada, com baixa quantidade de gordura de origem animal e rica em frutas, verduras, legumes e cereais, além de praticar pelo menos 30 minutos de atividades físicas por dia ajudam a diminuir o risco, já que o sobrepeso e a obesidade são fatores de risco. Evite também o consumo de bebidas alcoólicas e de cigarro.

Histórico

Casos de câncer na família também devem acender o sinal de alerta. Isso porque o fator hereditário também contribui para o aparecimento da doença. As chances de desenvolver um tumor nestas situações é de três a 10 vezes maior do que para a população em geral.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Inca e Ministério da Saúde

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