Agronegócio

Os negócios foram pressionados, segundo analistas ouvidos pela Reuters, por exportações indianas e a fraqueza nos preços do petróleo. Em Nova York, o açúcar bruto atingiu a mínima de seis semanas.

"Os preços mais baixos da energia reduzem o incentivo para as usinas no Brasil produzirem etanol, o que pode levar ao aumento da produção de açúcar", disseram os analistas para a Reuters.

Na ICE Futures, de NY, o vencimento julho/22 foi contratado ontem a 18,62 centavos de dólar por libra-peso, queda de 23 pontos no comparativo com o dia anterior. Já a tela outubro/22 foi comercializada a 18,78 cts/lb, 21 pontos a menos que os preços de segunda-feira. Os demais lotes recuaram entre 3 e 19 pontos.

"Operadores observaram que a colheita de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil teve um início mais lento do que o esperado e que as usinas estão focadas no uso da cana para produzir etanol em vez de açúcar", trouxe, ainda, a Agência Internacional de Notícias.

Açúcar branco

Em Londres a terça-feira também foi de baixa em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento agosto/22 foi contratado a US$ 519,00 a tonelada, recuo de 10,40 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela outubro/22 caiu 9,90 dólares, comercializada a US$ 510,10 a tonelada. Os demais vencimentos fecharam no vermelho entre 3,40 e 8,80 dólares.

Mercado doméstico

No mercado doméstico o açúcar cristal também fechou desvalorizado ontem pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 132,69, contra R$ 135,11 de segunda-feira, desvalorização de 1,79% no comparativo.

Etanol hidratado

Pelo 12º dia consecutivo o Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado fechou em baixa. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 3.417,00 o m³, contra R$ 3.440,00 o m³ praticado na segunda-feira, desvalorização de 0,67% no comparativo entre os dias.